quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

E então, houveram momentos na vida que foram feitos para parar. O que significaria parar? Parar de quê? Ela ainda estava ali. E quanto mais ficava parada, mais não conseguia enxergar nada a sua frente. Nem seu futuro, nem seu presente. Era tudo vazio. O que tinha significado? O que realmente importaria? Nada parecia se mover. O ar parecia estar pesado, sujo, lento. Tudo era preguiçosamente calculado.
A vida tornara aquilo assim. E então, como não acreditar em destino? O que mais a teria feito parar? Ainda não via motivos para isso. E não sabia o por quê de estar assim, há tanto tempo. Doía. Havia pensado demais. E não parava... de pensar. Já tinha chegado a conclusão de que pensar não fazia bem, mas mesmo assim a vida lhe programou isso. Parar e pensar. Doía.
E com tantas decepções, em um período longo, ela já não esperava ser feliz e sim ficar parada. Parecia uma merda de destino. Mas o destino lhe reservara isso.
Porra, por que mesmo que eu acreditei em destino?

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