Meu corpo me invade
Me rói, me toma
Covarde
Me mata, me tira de mim
Fico nua. Sem alma, sem cabeça
Perdida no próprio vazio
Tranformando-me em nada
Sai de mim tudo de podre e tudo de são
Tudo de certo
E meu pensamento se torna indigesto a mim mesma
Interfiro
Injeções completas de caminho...
E ele se perde dentro do meu vazio infinito
Continuo perdida
E meu corpo ainda tira de mim o nada
O vazio no maior ímpeto, o fundo do meu fundo
Não sobrevivo
Meu nada não me torna capaz
Enfraqueço
E escurece.
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